Mariana Gonçalves, série "Corpo-jardim" (2019)
Técnica: tecidos de malha, moletom, soft, atoalhado, tule preenchidas com fibra acrílica, ímãs.
Dimensões: escala humana, dimensões variam de acordo com a peça.
Corpo-jardim
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Corpo-jardim nasce da necessidade de explorar possibilidades sensoriais e visuais ligadas à sensação do corpo contido na forma circular. Orifícios, invólucros e buracos de tecido: a “pele” dessas estruturas envolvendo a pele humana e a forma primária do ser como ovo, zigoto, feto.
Com instalações interativas em escala humana abre-se um parque, um pátio, um jardim de possíveis meios de se enfiar. São esses vácuos presentes, de textura macia, que gentilmente sussurram os contornos do corpo que englobam. Os volumes e as texturas procuram escavar subjetividades que apenas o corpo antes da mente, básico, primário, ainda detém.
A série Corpo-Jardim é composta por peças criadas como extensões simbólicas do meu próprio corpo, gerando a possibilidade de testar e explorar os limites entre o “eu”e o “outro” por meio da permissão ao toque. A resposta do público a esse corpo disponível e penetrável gera reflexões sobre abuso, violência e misoginia.
detalhes de cada peça:

Brejo
2019
tecido atoalhado, malha de algodão, tule e fibra acrílica.
parte I
0,20m x 1m x 7m
parte II
0,20m x 1m x 4m

Cy
2019
viscolycra, tecido soft e fibra acrílica.
1,20m x 1,20m x 1m

Dancers
2019
moletom, fibra acrílica, ímãs e grãos de feijão
parte I
1,70m x 0,15m x 0,15m.
parte II:
1, 30m x 0,15m x 0,15m.